Boletim de turismo 04b/19

Proyecto CRECEER

Este boletim emite-se de forma periódica no marco do projecto CRECEER, e nele se analisam oportunidades tecnológicas e comerciais que podem contribuir ao desenvolvimento do turismo rural em nossas zonas rurais.

O projecto CRECEER está cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) através do Programa Interreg V-A Espanha-Portugal (POCTEP) 2014-2020.

TURISMO RURAL
Dois em cada três hotéis falham na protecção de dados de seus clientes

A empresa de ciberseguridade Symantec tem feito um estudo que revela que dois em cada três hotéis de todo mundo protegem muito debilmente os dados que gerem seus clientes, o que facilita que possam ser utilizados por anunciantes e delinquentes. Em concreto, em muitas ocasiões, os enlaces de confirmação de reserva que se enviam por correio electrónico, permitem a qualquer que tenha esse enlace ver os detalhes da reserva e, inclusive, os dados pessoais da pessoa que fez a reserva.

Turismo e bicicleta, da mão

A bicicleta começa a ver-se como um acrescentado fundamental para melhorar a experiência dos viajantes, facilitandolhes o conhecer de uma diferente os destinos e, assim, gerar um turismo mais sustentável, eficiente e humano. A bicicleta é perfeita: implica um tipo de turista respeitoso com o destino, interessado pelos costumes locais e com uns hábitos muito saudáveis, um perfil diferente ao de outros que procuram o sol e a praia, pelo que resulta perfeitamente factível nos estabelecimentos de turismo rural, nos que se pode avaliar sua oferta em aluguer.

As expectativas sobre o nível de digitalização da indústria hoteleira estão longe da realidade

Na actualidade, é habitual que os clientes tenham mais e melhores ferramentas tecnológicas que as empresas com as que tratam, sendo isto particularmente verdadeiro na indústria turística. Segundo um estudo da ITH o 73% dos hoteleiros espanhóis pensa que seus estabelecimentos têm um alto grau de digitalização, mas a triste realidade é que só o 36% atingem esse nível. Nos hotéis, o nível de digitalização é muito variável, o que permite identificar oportunidades de melhora e pontos débis nos que incidir para avançar na experiência de cliente e a eficiência em custos.

Palcos cinematográficos «maridados» com rotas enológicas

Muitas séries e filmes rodam-se em palcos naturais localizados em meios rurais, como por exemplo, o povo de Arahueste, na província espanhola de  Segovia, que dá vida ao imaginário Sagrillas da série «Cuéntame como pasó». Existem oportunidades para «maridar» visitas a palcos de filmagem com rotas enológicas que complementem a oferta e façam a mesma mais atraente a todo o tipo de públicos e famílias, logicamente complementadas com estadias em estabelecimentos de turismo rural.

Obama defende as viagens como a melhor forma de entender o mundo

Em sua intervenção na cimeira Mundial da World Travel & Tourism Council, celebrada em Sevilla no Mês de Abril, o ex-presidente norte-americano Barack Obama, destacou o papel do turismo como ponte entre culturas, como veículo para superar diferenças, recordar todo o que temos em comum os seres humanos e nos reconhecer os uns nos outros.

Primeira lição para aplicar tecnologia hoteleira: cobrir os básicos

Segundo o estudo ‘Percepção e uso da tecnologia por parte do hóspede’, realizado pelo ITH (Instituto Tecnológico Hoteleiro) e a IZO, existe uma brecha entre as tecnologias implantadas pelas empresas hoteleiras e as que demandam os hóspedes. Assim, enquanto as empresas elegem implantar chatbots, sensorica, automação doméstica e inteligência artificial, os clientes demandam wifi,  comparadores para os processos de reserva e aplicações móveis para a gerir. A interpretação mais imediata, totalmente aplicável a nossos estabelecimentos de turismo rural, é que se devem assegurar os serviços básicos, mais valorizados pelos potenciais clientes, fundamentalmente relacionados com a wifi e o processo de reservas, dantes de tentar desenvolver tecnologias mais inovadoras e arriscadas, que podem se converter em esforços vãos.

Tendências do turismo rural 2019

Segundo o Observatório de Turismo Rural, uma iniciativa de investigação conjunta desenvolvida por Escapadarural.com,  CETT-Campus de Turismo e  Netquest, no turismo rural mal existe especialização na oferta, o qual, segundo o próprio Observatório, representa uma oportunidade de crescimento para aqueles estabelecimentos de turismo rural que configurem sua oferta adaptada às necessidades de segmentos específicos de viajantes, por exemplo, aqueles que viajam acompanhados de seus animais de estimação.

Quase a metade das empresas turísticas consideram um repto a transformação digital

O «big data» está a converter-se na tecnologia que melhor entendem a maioria de empresas turísticas face à aplicar no curto prazo. Uma vez superado o repto que tem suposto a adopção de internet como principal canal de comunicação com os clientes e de comercialização dos produtos, as empresas se enfrentam a novos desafios vinculados a utilizar a tecnologia para seguir optimizando seus processos e prestando um melhor serviço a seus clientes. Em ambos casos o «big data» pode fazer uma grande contribuição e é por isto que a cada vez estão a surgir mais empresas em arranque que se dedicam a ajudar às empresas na recolha, gestão, análise e tomada de decisões baseadas nos dados.

Subvenções para o financiamento de projetos destinados a promover a inovação cofinanciados pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER)

Podem candidatar freelancers e PME que tenham a sua sede social ou pelo menos um centro de trabalho em Castilla y León. Comunidades de propriedade, sociedades civis, fundações e associações sem fins lucrativos são excluídas.

O beneficiário deve apresentar o pedido de subvenção antes de iniciar o trabalho no projeto.

Os projectos elegíveis consistiriam na prestação de serviços avançados de aconselhamento e assistência técnica destinados a: protecção dos direitos de propriedade industrial, acesso a deduções fiscais para o desempenho de actividades de investigação e desenvolvimento (I&D) e de inovação tecnológica (TI), assessorando a empresa na inovação, a fim de implementar nela um sistema de eficiência produtiva e/ou melhoria organizacional, e assessoria à empresa em inovação em seus processos de gestão e organização através da implementação do soluções de computação em nuvem.

A concessão das subvenções será realizada em sistema licitatório não competitivo de acordo com sua ordem de apresentação, conforme art. 34 da Lei 13/2005, de 27 de dezembro, e se a documentação está completa e levando em conta a disponibilidade orçamentária.

A ajuda consistirá numa subvenção não reembolsável, que será determinada como uma percentagem fixa de 65% a aplicar ao custo elegível, que poderá atingir 75%, dependendo da localização do projeto.

As candidaturas podem ser apresentadas até à publicação do convite para substituir o presente ou a publicação do fechamento do mesmo.

As condições acima são um resumo não exaustivo de natureza consultiva. Para maior precisão, consulte as informações e documentação disponíveis neste link

SERVIÇO DE VIGILÂNCIA COMPETITIVA

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Para mais informação sobre o projecto CRECEER visite nosso site https://www.creceer-cyl.org/pt/inicio-2/

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