Este boletim emite-se de forma periódica no marco do projecto CRECEER, e nele se analisam oportunidades tecnológicas e comerciais que podem contribuir ao desenvolvimento do turismo rural em nossas zonas rurais.
O projecto CRECEER está cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) através do Programa Interreg V-A Espanha-Portugal (POCTEP) 2014-2020.
AGROALIMENTARIO RURAL |
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O futuro da alimentação |
Se em outros muitos sectores de actividade a transformação digital tem avançado nos últimos anos e existe uma consciência estendida sobre seus benefícios, no âmbito da alimentação, as empresas bascas estão ainda numa fase inicial. Tal e como recolhe o relatório, isto se deve sobretudo às características do sector, formado principalmente por empresas pequenas (um 75% conta com menos de 10 empregados), e também por sua complexidade, já que são produtos muito diferentes e de rápida validade. Segundo os dados, o 48% das empresas alimentares considera inexistente a implementação de tecnologias relacionadas com a Indústria 4.0, enquanto um 36% situa-se num nível de principiante. Mesmo assim, existem grandes diferenças em função do tamanho das companhias e, em general, 1 em cada 3 tem previsto investir na transformação digital durante os próximos anos.. |
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Consumimos como pensamos? Expectativas em frente às marcas |
Hoje em dia é maior a eleição de marcas em base a valores, afirmação com a que se identificam o 24% dos cidadãos, enquanto o 18% dos consumidores da prioridadea a qualidade-aprecio (em frente ao 30% de 2015), segundo se desprende do III Estudo Marcas com Valores: ¨O poder do consumidor-cidadão¨, impulsionado pela consultora 21gramos. Uma investigação colaborativa que coloca ao consumidor numa posição de responsabilidade e poder sem precedentes, com efeito directo e imediato nas empresas. |
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Marketing digital no sector enológico |
Algumas adegas estão a entender a oportunidade que supõe o marketing digital para construir sua reputação e notoriedade de marca, ao mesmo tempo que para impulsionar as vendas. Mas ficam muitas oportunidades por aproveitar, como já estão a fazer sectores como o grande consumo ou o turismo. |
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As proteínas animais mantêm sua predominância
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As fontes de proteínas a base de plantas estão a receber todo a atenção na actualidade. Desde hambúrgeres falsas até recheados de burrito a base de soja, os substitutos da carne parecem estar a empurrar as proteínas animais a um lado. No entanto, os dados mostram que as proteínas animais ainda dominam. Um estudo de 2018 realizado por The NPD Group mostrou que o 14 por cento dos consumidores estadounidenses usa regularmente proteínas de origem vegetal em seusdietas … o que significa que o 86 por cento evidentemente depende principalmente de proteínas animais. |
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5 tendências que marcarão a próxima década em alimentação |
1. Novos modelos de negócio: as companhias de e-commerce ou de entrega a domicílio de comida, entre outras, estão a revolucionar a indústria alimentar. Os canais tradicionais de compra perderão peso pela demanda de personalização, prontidão e cercania por parte dos consumidores.
2. O consumidor consciente: os consumidores também apostarão por produtos frescos e minimamente processados, pela transparência sobre o processo de elaboração e pela disponibilidade de informação por parte das marcas.
3. A sustentabilidade como eixo: factores como o crescimento da população mundial e a escassez de recursos como o água marcarão na próxima década a maneira na que a indústria alimentar produz e transporta os alimentos.
4. Revolução baseada nas plantas: o interesse por parte dos consumidores na saúde, a sustentabilidade e a ética dará como resultado uma série de inovações em alimentação e novos produtos produzidos com plantas, tendência que se começa a ver por exemplo com o consumo de proteína vegetal.
5. Food tech: o movimento food tech faz referência à aplicação de novas tecnologias e digitalização do sector da alimentação. Na próxima década veremos como os robôs, as impressoras 3D, o internet das coisas ou as lojas automatizadas fazem parte de nosso dia a dia. |
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Subvenções para o financiamento de projetos destinados a promover a inovação cofinanciados pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) |
Podem candidatar freelancers e PME que tenham a sua sede social ou pelo menos um centro de trabalho em Castilla y León. Comunidades de propriedade, sociedades civis, fundações e associações sem fins lucrativos são excluídas.
O beneficiário deve apresentar o pedido de subvenção antes de iniciar o trabalho no projeto.
Os projectos elegíveis consistiriam na prestação de serviços avançados de aconselhamento e assistência técnica destinados a: protecção dos direitos de propriedade industrial, acesso a deduções fiscais para o desempenho de actividades de investigação e desenvolvimento (I&D) e de inovação tecnológica (TI), assessorando a empresa na inovação, a fim de implementar nela um sistema de eficiência produtiva e/ou melhoria organizacional, e assessoria à empresa em inovação em seus processos de gestão e organização através da implementação do soluções de computação em nuvem.
A concessão das subvenções será realizada em sistema licitatório não competitivo de acordo com sua ordem de apresentação, conforme art. 34 da Lei 13/2005, de 27 de dezembro, e se a documentação está completa e levando em conta a disponibilidade orçamentária.
A ajuda consistirá numa subvenção não reembolsável, que será determinada como uma percentagem fixa de 65% a aplicar ao custo elegível, que poderá atingir 75%, dependendo da localização do projeto.
As candidaturas podem ser apresentadas até à publicação do convite para substituir o presente ou a publicação do fechamento do mesmo.
As condições acima são um resumo não exaustivo de natureza consultiva. Para maior precisão, consulte as informações e documentação disponíveis neste link
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SERVIÇO DE VIGILÂNCIA COMPETITIVA |
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